Por que você se sente mal só de imaginar dizer “não”?

Dizer “não” não é egoísmo, é autoconhecimento

Quantas vezes você já disse “sim” querendo dizer “não”?
Quantas vezes se sentiu exausto(a), irritado(a) ou culpado(a) por tentar agradar os outros e se colocar sempre em segundo plano?

Esse comportamento é mais comum do que parece.
E não, ele não vem de falta de força ou fraqueza, ele nasce da forma como aprendemos, desde cedo, a nos relacionar com o mundo.


Por que é tão difícil dizer “não”?

Aprender a agradar foi, em muitos contextos, uma forma de se proteger.
Mas quando essa necessidade de aceitação se torna constante, começamos a perder o contato com nossos próprios limites.

Entre os principais motivos psicológicos que dificultam o “não” estão:

1️⃣ Medo de rejeição: o receio de desapontar e ser abandonado.
2️⃣ Culpa: a crença de que dizer “não” é falta de empatia ou egoísmo.
3️⃣ Fuga do conflito: a ideia de que a harmonia só é possível quando não há discordância.

Esses padrões podem estar ligados a experiências familiares, educação rígida, baixa autoestima ou até a contextos de relacionamentos abusivos, nos quais o “sim” era a única forma segura de ser aceito.


Limites não são muros. São pontes.

Muitas pessoas associam o limite à distância, ao fechamento, à rejeição.
Mas o limite saudável é exatamente o oposto: ele aproxima, porque nasce do respeito e da clareza.

Colocar limites é uma forma de comunicar o que é importante pra você.
É uma maneira de cuidar da relação com o outro sem se anular no processo.

➡️ Limites não afastam. Organizam.
Eles preservam sua energia, seu tempo e a sua saúde emocional — e permitem que o outro saiba até onde pode ir sem invadir o seu espaço.


A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e o desenvolvimento de limites

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), aprendemos que comportamentos de agradar excessivamente são sustentados por crenças disfuncionais, como:

  • “Eu preciso ser aceito por todos.”
  • “Dizer não machuca o outro.”
  • “Ser gentil é sempre concordar.”

Durante o processo terapêutico, o paciente aprende a:
✔️ Identificar esses pensamentos automáticos,
✔️ Reestruturá-los de forma mais realista,
✔️ Desenvolver habilidades de assertividade e comunicação empática.

O objetivo não é se tornar uma pessoa fria ou distante,
mas alguém capaz de se posicionar com empatia, clareza e respeito.


Dizer “não” é um ato de cuidado

Ao contrário do que aprendemos, o “não” é uma das expressões mais maduras do afeto.
Ele diz: “Eu respeito você, mas também respeito a mim.”

Cuidar da sua saúde emocional inclui reconhecer seus limites e ter coragem de sustentá-los, mesmo que, no início, isso traga desconforto.

Dizer “não” é abrir espaço para o que realmente importa.


Reflita

👉 Quantas vezes o seu “sim” tem custado caro pra você?
👉 O quanto você tem se afastado de si mesmo tentando ser aceito pelos outros?

Essas perguntas são o começo de um processo profundo de reconexão.


Quer aprender a colocar limites com segurança e empatia?

Na psicoterapia, especialmente na TCC e na Terapia Comportamental Dialética (DBT), você aprende a reconhecer seus padrões, se posicionar com equilíbrio e construir relações mais saudáveis.

📲 Leia mais conteúdos como este e acompanhe reflexões sobre saúde emocional no meu Instagram.


Valéria Noronha
Psicóloga | CRP
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
Formação em Terapia Comportamental Dialética (DBT) e Perdas e Luto
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Felicidade no trabalho: por que o bem-estar emocional precisa ser prioridade nas empresas

O cenário atual da felicidade no trabalho

Nos últimos anos, pesquisas apontam que os índices de felicidade e bem-estar emocional no Sul do Brasil estão entre os mais baixos do país.
Embora os motivos sejam multifatoriais, um ponto se destaca: a relação entre o trabalho e a saúde mental.

O ambiente profissional é onde passamos grande parte da vida. É nele que construímos vínculos, lidamos com desafios, exercemos propósito — e, muitas vezes, enfrentamos sobrecarga, pressões e desequilíbrios emocionais.

O impacto do ambiente de trabalho na saúde mental

Um ambiente de trabalho saudável vai muito além de benefícios financeiros ou reconhecimento público.
Ele envolve aspectos emocionais profundos, como:

  • Segurança psicológica: poder se expressar sem medo de julgamento.
  • Conexão: sentir-se parte de algo significativo.
  • Propósito: enxergar sentido nas tarefas diárias.
  • Equilíbrio: ter tempo e energia para a vida pessoal.

Quando esses fatores não são priorizados, o resultado aparece em forma de ansiedade, desmotivação e esgotamento emocional — condições cada vez mais comuns nos consultórios psicológicos.

Felicidade e propósito: o elo invisível

A felicidade no trabalho não é constante nem linear, mas está intimamente ligada à sensação de propósito.
Quando uma pessoa entende o porquê do que faz, o trabalho deixa de ser apenas uma obrigação e passa a ser uma forma de expressão.

psicologia positiva e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) mostram que o bem-estar está diretamente relacionado à percepção de autonomia, competência e conexão social.
Ambientes que cultivam esses pilares tendem a ter profissionais mais engajados e emocionalmente estáveis.

O papel das empresas na promoção do bem-estar emocional

Empresas que priorizam o acolhimento emocional, a escuta ativa e o incentivo ao equilíbrio entre produtividade e autocuidado colhem resultados significativos — tanto em clima organizacional quanto em performance.

Implementar ações simples, como rodas de conversa, supervisão emocional e pausas programadas, pode reduzir o estresse e aumentar o senso de pertencimento.

Falar sobre saúde mental no trabalho não é fraqueza — é maturidade emocional e uma questão de sustentabilidade humana e profissional.


Um convite à reflexão

Talvez a pergunta não seja apenas “o quanto você é feliz no seu trabalho?”,
mas sim: “o quanto o seu trabalho contribui para a sua felicidade?” 🌿

A felicidade é construída nas pequenas conexões, na sensação de ser visto, ouvido e valorizado — e cada empresa pode (e deve) ser um espaço onde isso é possível.

Assista à entrevista completa

Na minha conversa para o programa Guaíba no Ar, falamos sobre felicidade, propósito e os desafios emocionais do ambiente de trabalho no Sul do Brasil.

👉 Assista à entrevista completa no meu Instagram: [Clique aqui para assistir]


Valéria Noronha
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Sono de qualidade: o que ele tem a ver com sua energia, foco e bem-estar emocional?

Dormir mal afeta mais do que você imagina

Você já acordou com a sensação de que não descansou nada, mesmo tendo dormido a noite inteira?
Ou já passou o dia exausta(o), irritada(o) e sem foco, mesmo achando que dormiu “bem”?

A verdade é que a qualidade do sono impacta diretamente sua energia, sua produtividade e sua saúde emocional.
E muitas vezes, os hábitos que mantemos antes de dormir contribuem para noites mal dormidas, e dias mais difíceis.

O que é sono de qualidade?

Dormir bem não é apenas dormir “quantas horas puder”.
Sono de qualidade envolve:

  • Regularidade nos horários de dormir e acordar
  • Diminuição da exposição à luz artificial antes de dormir
  • Redução de estímulos mentais no fim do dia
  • Processos emocionais mais equilibrados (menos ansiedade ou ruminação)

Sem isso, o corpo até dorme, mas a mente continua ativa.
E o descanso real não acontece.

Como a má qualidade do sono afeta sua produtividade?

Cansaço constante

Mesmo tarefas simples se tornam difíceis quando seu corpo e sua mente estão em modo de alerta ou exaustão.

Baixo rendimento mental

A privação de sono afeta diretamente funções como atenção, memória, tomada de decisões e criatividade.

Irritabilidade e reatividade

Dormir mal aumenta a sensibilidade emocional e a impulsividade. Pequenas frustrações viram gatilhos.

Desorganização da rotina

A falta de energia compromete a consistência de hábitos saudáveis, criando um ciclo de autoexigência e frustração.

Como a psicoterapia pode ajudar a melhorar sua qualidade de sono?

A terapia não é só um lugar para “falar dos problemas”, ela é uma ferramenta ativa para reorganizar seu cotidiano emocional e comportamental.

Com a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental):

  • Identificação de pensamentos disfuncionais na hora de dormir
  • Redução de ansiedade noturna e ruminação mental
  • Reestruturação da rotina para favorecer o sono restaurador

Com a DBT (Terapia Comportamental Dialética):

  • Treino de regulação emocional antes do sono
  • Técnicas de mindfulness para desacelerar
  • Estratégias para criar um ambiente interno mais calmo e presente

Quer dormir melhor e viver com mais energia?

A qualidade do seu dia começa na noite anterior.
E o seu descanso depende também da forma como você se escuta, se organiza e se cuida.

Se o seu sono tem sido um desafio,
agende uma sessão de psicoterapia.
Vamos construir juntos um caminho para noites mais leves e dias com mais clareza.formar seus padrões de adiamento com acolhimento, estratégia e técnica.


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Procrastinação: entenda por que você adia tarefas

A procrastinação é o ato de adiar tarefas importantes, mesmo sabendo das consequências negativas.
Ela está diretamente ligada à regulação emocional e padrões de pensamento disfuncionais.

Ao contrário do que muitos pensam, procrastinar não é sinal de preguiça, mas sim de um conflito interno entre o que sabemos que devemos fazer e o que conseguimos fazer emocionalmente.

Por que procrastinamos mesmo quando sabemos o que fazer?

1. Evitação do desconforto emocional

Adiar evita temporariamente emoções como ansiedade, medo ou insegurança. Mas o alívio é momentâneo e costuma vir seguido de culpa.

2. Pensamentos sabotadores

Crenças como “eu não vou conseguir”, “tem que ser perfeito” ou “depois eu faço melhor” criam um ciclo mental de autoengano.

3. Falta de estratégias de regulação emocional

Sem aprender a lidar com o desconforto que vem antes da ação, o padrão de procrastinar se repete — mesmo quando a vontade de mudar existe.

Como a terapia ajuda a parar de procrastinar?

A psicoterapia oferece recursos concretos para lidar com a procrastinação de forma prática e sustentável:

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

  • Identificação e reestruturação de pensamentos automáticos
  • Criação de metas pequenas e alcançáveis
  • Desenvolvimento de estratégias de enfrentamento e organização

Terapia Comportamental Dialética (DBT)

  • Treino de tolerância ao desconforto
  • Ação efetiva: agir com consciência, mesmo diante da vontade de evitar
  • Validação emocional e prática de autocompaixão

Essas abordagens ajudam a quebrar o ciclo da procrastinação com consciência e leveza, sem autocrítica excessiva.

Psicoterapia: o primeiro passo para retomar o controle

Se você vive dizendo “depois eu faço” e isso já impacta sua rotina, seus objetivos e sua autoestima, talvez seja hora de olhar mais fundo. A procrastinação é um sintoma. A mudança começa por dentro.

Agende uma sessão de psicoterapia e descubra como transformar seus padrões de adiamento com acolhimento, estratégia e técnica.


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Por que mudar hábitos é tão difícil?

Entenda os obstáculos no processo de emagrecimento, e como a psicoterapia pode ajudar.

Emagrecer não é só sobre alimentação e exercícios.
É também — e principalmente — sobre comportamento, autoconceito e regulação emocional.

Muitas pessoas iniciam o processo de emagrecimento com metas claras, mas se sentem presas a antigos padrões e recaídas frequentes.
Se esse é o seu caso, saiba: você não está sozinho(a), e isso não é falta de força de vontade.

O que está por trás da dificuldade em manter novos hábitos?

Do ponto de vista psicológico, criar e manter hábitos exige energia mental, consistência e uma boa dose de autoconhecimento.
E quando o foco está apenas no “resultado físico”, os obstáculos internos são ignorados — o que torna a mudança insustentável a longo prazo.

Alguns dos principais fatores que dificultam a mudança de hábitos no processo de emagrecimento são:

1. Fatores emocionais mal regulados

Comer pode ser uma forma de lidar com:

  • Ansiedade
  • Solidão
  • Tédio
  • Estresse
  • Culpas ou frustrações

Sem perceber, a comida se transforma em uma ferramenta emocional.

2. Expectativas irreais

Muitas pessoas querem mudanças rápidas e se frustram com o tempo natural dos processos comportamentais e corporais.
Isso gera sensação de fracasso precoce e abandono.

3. Padrões de pensamento sabotadores

Frases como:

  • “Já que eu comi errado no almoço, o dia está perdido.”
  • “Se eu não fizer perfeito, não vale.”
  • “Nunca vou conseguir emagrecer mesmo.”

Esses pensamentos automáticos são comuns e muitas vezes aprendidos desde a infância.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) atua diretamente na identificação e reestruturação desses padrões.

4. Falta de autorregulação

Manter hábitos exige tolerar frustrações, lidar com impulsos e desenvolver perseverança emocional — o que pode ser desafiador para quem já está emocionalmente sobrecarregado.

Como a psicoterapia pode ajudar na mudança de hábitos e no emagrecimento?

Terapias baseadas em evidências como a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) e a DBT (Terapia Comportamental Dialética) oferecem ferramentas eficazes para:

  • Identificar gatilhos emocionais que levam à alimentação disfuncional
  • Reestruturar pensamentos autossabotadores
  • Desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis
  • Estabelecer rotinas mais sustentáveis e realistas
  • Trabalhar a autoaceitação no processo, não apenas no resultado

A mudança começa por dentro.
Sem escuta emocional, os novos hábitos não se sustentam.
Sem olhar para o que está por trás da repetição, a mudança vira punição.

Psicoterapia como aliada no seu processo

Se você já tentou emagrecer várias vezes, mas sente que algo sempre te faz voltar ao ponto de partida, talvez seja hora de olhar para a base — não apenas para o comportamento.

A psicoterapia pode ser o ponto de virada que você precisa.
Um espaço seguro, sem julgamentos, onde suas emoções serão compreendidas e suas ações, fortalecidas com consciência.

Agende sua sessão e comece a construir sua mudança de dentro para fora.

Entre em contato para saber mais sobre os atendimentos online.


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O que é o luto? E por que ele não se resume à morte?

Quando falamos em luto, é comum que a primeira imagem que venha à mente seja a perda de alguém querido. Mas o luto vai muito além disso. Ele é um processo emocional que ocorre diante de qualquer perda significativa: o fim de um relacionamento, a mudança brusca de rotina, a transição de fases da vida ou até mesmo a perda de uma versão idealizada de si mesma.

Sim, o luto também pode surgir quando você não é mais quem costumava ser — ou quem esperava se tornar.

Lutos que ninguém vê, mas que doem profundamente

Muitas pessoas sentem que estão “exagerando” por sofrerem por coisas que, socialmente, não são vistas como perdas legítimas. Mas na psicologia, chamamos isso de lutos não reconhecidos e eles são tão impactantes quanto os lutos visíveis.

Alguns exemplos:

  • Fim de ciclos importantes
  • Mudança de cidade ou carreira
  • Rompimentos afetivos
  • Perda de oportunidades, sonhos ou planos
  • Perda de saúde, vitalidade ou autonomia

Se você sentiu um vazio, uma tristeza persistente ou dificuldade em retomar sua rotina após uma dessas situações, isso também pode ser luto.

O que acontece dentro de nós durante o luto?

O luto é um processo e não um evento. Não tem prazo fixo, nem uma linha reta a ser seguida. Cada pessoa vive de um jeito.

Entretanto, é comum passar por fases como:

  • Negação
  • Raiva
  • Barganha
  • Tristeza profunda
  • Aceitação

Essas fases não seguem uma ordem exata e podem se repetir ou se misturar. Por isso, sentir-se “confuso” ou “fora do normal” é mais comum do que se imagina.

Como a psicoterapia pode ajudar no processo de luto

Lidar com perdas pode ser extremamente solitário, principalmente quando quem está ao redor não compreende a dor vivida. A psicoterapia oferece um espaço seguro para você:

  • Elaborar o que foi perdido
  • Validar seus sentimentos sem julgamento
  • Reconstruir significados
  • Aprender a integrar essa perda na sua história

Terapias como a Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Comportamental Dialética (DBT) ajudam a acolher a dor, dar nome ao que está sendo vivido e construir estratégias para seguir com mais leveza.

Você não precisa atravessar isso sozinha

Se você sente que está vivendo um luto — visível ou não — e precisa de um espaço para ser escutada com empatia e técnica, saiba que a psicoterapia pode ser o início de um novo caminho.

Agende uma sessão e comece a cuidar de você com o acolhimento que merece.

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Como Lidar com o Excesso de Demandas na Vida.

Vivemos em uma época em que “estar sobrecarregado” parece ter se tornado sinônimo de produtividade ou sucesso. E, muitas vezes, nos vemos dizendo “sim” para mais tarefas do que conseguimos administrar, tentando dar conta de tudo: trabalho, casa, estudos, família, redes sociais e ainda assim tentando manter um sorriso no rosto.

Mas… até quando isso é sustentável?

🔄 O ciclo da sobrecarga

Quando temos demandas em excesso, é comum entrarmos num ciclo de:

  1. Pressão constante para dar conta
  2. Culpa por não conseguir tudo
  3. Autocrítica por “fracassar”
  4. Ansiedade e exaustão emocional

Esse ciclo, se mantido por muito tempo, pode nos levar ao esgotamento (burnout), crises de ansiedade ou até sintomas depressivos.


💡 Como começar a lidar com isso?

1. Reconheça que você tem limites e tudo bem

Não é sinal de fraqueza admitir que não dá para fazer tudo. Pelo contrário: é um ato de respeito consigo mesmo(a).

Você não precisa provar seu valor se esgotando.

2. Aprenda a dizer “não” com cuidado, mas com firmeza

Cada vez que você diz “sim” para algo que não cabe na sua rotina, está dizendo “não” para sua saúde, seu descanso e sua paz.

Dizer “não” pode parecer difícil no começo, mas é essencial para preservar sua energia e sua sanidade.

3. Organize suas prioridades (e aceite que nem tudo é urgente)

Nem tudo precisa ser feito hoje. Nem tudo precisa ser feito por você.
Pergunte-se:

  • Isso é prioridade ou está apenas gritando mais alto?
  • Vai fazer diferença daqui a uma semana? Um mês?

4. Crie pausas reais na rotina

Você não é uma máquina.

  • Reserve momentos curtos de descanso ao longo do dia.
  • Desconecte-se das telas por alguns minutos.
  • Respire com consciência, sem “produzir” nada.

Essas pequenas pausas não são luxo, são necessidade.

5. Peça ajuda quando necessário

Você não precisa carregar tudo sozinho(a). Delegar, dividir e pedir ajuda são gestos de coragem, não de fraqueza.


🌱 Cuidar de si também é uma demanda, e uma das mais importantes

Às vezes, a sensação de que “nada está sob controle” vem da falta de espaço interno. Criar esse espaço exige decisões conscientes: desacelerar, dizer não, olhar para si com compaixão.

Você não precisa dar conta de tudo.
Você precisa, antes de tudo, se dar conta de si.

✨ Se for difícil lidar sozinho(a)…

A psicoterapia pode ser um espaço acolhedor para reorganizar sua vida emocional e criar formas mais saudáveis de lidar com as demandas. Você merece esse cuidado.


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Desregulação Emocional: Quando Sentir se Torna Um Desafio.


Você já teve a sensação de que suas emoções tomam conta de tudo, como se fossem uma onda impossível de conter? Ou de reagir de maneira muito intensa e, depois, se perguntar por que foi “tanto”?

Esses são sinais comuns de desregulação emocional, um termo que descreve a dificuldade em compreender, expressar e lidar com as próprias emoções de forma equilibrada.

O que é desregulação emocional?

Desregulação emocional não significa “ser exagerado” ou “não saber se controlar” , essas ideias reforçam julgamentos e estigmas. Trata-se de uma dificuldade real, que pode ter origens em experiências precoces, traumas, ausência de modelos saudáveis de regulação emocional ou até mesmo predisposições biológicas.

É como se o “termômetro emocional” estivesse quebrado: pequenos estímulos podem gerar reações intensas, duradouras ou difíceis de conter.

Como ela se manifesta?

Alguns sinais comuns:

  • Mudanças emocionais rápidas ou intensas
  • Dificuldade para se acalmar após se irritar, se frustrar ou se entristecer
  • Reações impulsivas (gritar, isolar-se, chorar “do nada”, etc.)
  • Sensação de estar fora de controle
  • Culpa ou vergonha após as reações emocionais

Essas dificuldades podem impactar relacionamentos, autoestima e qualidade de vida.

Por que isso acontece?

A forma como aprendemos (ou não aprendemos) a lidar com emoções na infância tem grande influência. Se não fomos ensinados a nomear o que sentimos, a encontrar formas seguras de expressar ou a sermos validados emocionalmente, é natural que isso apareça na vida adulta como um desafio.

Além disso, condições como transtorno de personalidade borderline (TPB), TDAH, traumas e ansiedade também estão frequentemente associadas à desregulação emocional.

É possível aprender a regular as emoções?

Sim! A boa notícia é que regulação emocional se aprende. Com apoio psicoterapêutico, é possível:

  • Identificar gatilhos emocionais
  • Reconhecer os próprios padrões de reação
  • Desenvolver estratégias mais saudáveis de enfrentamento
  • Aprender a cuidar de si com mais compaixão

Abordagens como a Terapia Comportamental Dialética (DBT) e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) são muito eficazes no desenvolvimento dessas habilidades.

Você merece acolhimento, não julgamento

Sentir intensamente não é sinal de fraqueza.
Mas você não precisa enfrentar isso sozinho(a). A psicoterapia é um espaço de segurança e cuidado onde você pode aprender a se relacionar com suas emoções de maneira mais leve e construtiva.

📩 Se você sente que suas emoções têm te sobrecarregado, entre em contato.
Estou aqui para acolher e ajudar você nesse processo de reconexão com o seu mundo interno.



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Depressão: Quando o Cansaço Vai Muito Além do Corpo.

Você já sentiu como se a vida tivesse perdido a cor? Como se levantar da cama, tomar banho ou responder uma mensagem simples exigisse um esforço enorme? A depressão não é apenas tristeza passageira , é um transtorno sério que afeta a forma como a pessoa pensa, sente e lida com as atividades do dia a dia.

O que é depressão?

A depressão é um transtorno do humor que envolve uma combinação de sintomas emocionais, físicos e comportamentais. Ela pode causar uma sensação persistente de vazio, desânimo, baixa autoestima e perda de interesse em coisas que antes eram prazerosas.

Mais do que estar triste, quem está em depressão geralmente se sente sem energia, sem esperança e com dificuldades para se conectar com o mundo ao redor.

Sintomas comuns da depressão

  • Tristeza profunda e constante
  • Falta de motivação e prazer
  • Alterações no sono (insônia ou sono excessivo)
  • Mudanças no apetite
  • Cansaço frequente
  • Dificuldade de concentração
  • Sentimentos de culpa ou inutilidade
  • Pensamentos sobre morte ou suicídio

Nem todo mundo apresenta todos esses sintomas, e eles podem variar em intensidade.

Por que isso acontece?

A depressão pode surgir por diversos fatores: genéticos, biológicos, hormonais, traumas emocionais, estresse crônico, perdas, ou até mesmo sem um motivo aparente. E isso não é sinal de fraqueza ou falha pessoal.

O silêncio que machuca

Infelizmente, muitas pessoas ainda sofrem caladas, acreditando que “vai passar”, que “é frescura” ou que precisam apenas “pensar positivo”. Mas a depressão não é falta de fé ou força de vontade , é uma condição que precisa de cuidado, escuta e tratamento.

A boa notícia: tem tratamento

A psicoterapia é uma aliada fundamental no enfrentamento da depressão. Abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajudam a identificar padrões de pensamento negativos e a desenvolver novas formas de lidar com emoções e desafios. Em alguns casos, o acompanhamento médico e o uso de medicação também podem ser indicados.

Você merece cuidado

Se você se identificou com esse texto, saiba que você não está sozinho(a). Buscar ajuda é um passo importante e corajoso, para retomar o bem-estar.

📩 Entre em contato para agendar uma consulta online.



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Ansiedade: Quando o Alerta Vira Alarme

Ansiedade: Quando o Alerta Vira Alarme

Você já sentiu o coração acelerado, um aperto no peito ou aquela sensação de que “algo ruim vai acontecer”, mesmo sem um motivo claro? Esses podem ser sinais de ansiedade, uma resposta natural do corpo diante de uma ameaça. Mas quando ela se torna constante, intensa e desproporcional, pode começar a interferir na sua qualidade de vida.

O que é a ansiedade?

A ansiedade é uma emoção comum, que nos prepara para agir diante de situações desafiadoras. Ela tem uma função importante: nos manter em estado de alerta. Mas, quando o alerta vira alarme, e passamos a viver em constante tensão, o que era útil se transforma em sofrimento.

Como a ansiedade pode se manifestar?

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns sinais frequentes incluem:

  • Preocupação excessiva com o futuro
  • Dificuldade para relaxar
  • Tensão muscular
  • Irritabilidade
  • Insônia
  • Taquicardia, falta de ar ou sudorese

Esses sintomas não aparecem só “na cabeça” o corpo também sente.

Quando buscar ajuda?

É importante procurar ajuda profissional quando a ansiedade começa a atrapalhar sua rotina, seus relacionamentos ou seu bem-estar. Muitas vezes, a pessoa tenta “dar conta sozinha”, mas acaba se sentindo cada vez mais sobrecarregada.

A boa notícia é que existem tratamentos eficazes. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), por exemplo, é uma abordagem com ótimos resultados no manejo da ansiedade, ajudando a identificar padrões de pensamento e comportamento que alimentam esse ciclo e a desenvolver estratégias mais saudáveis para lidar com ele.

Você não está sozinho(a)

Sentir ansiedade não é fraqueza. É humano. E pedir ajuda é um ato de coragem e cuidado consigo mesmo.

Se você se identificou com esse conteúdo e sente que a ansiedade tem afetado sua vida, saiba que você pode contar com apoio profissional nesse processo de retomada do equilíbrio emocional.

🧠💬 Quer conversar sobre isso? Estou aqui para acolher você.
📩 Entre em contato para agendar uma consulta online.



Valéria Noronha
Psicóloga | CRP
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
Formação em Terapia Comportamental Dialética (DBT) e Perdas e Luto
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Psicóloga em Especialista Psicoterapia e Terapia Cognitivo Comportamental. Atende Online e em Porto Alegre/RS