Por que mudar hábitos é tão difícil?

Entenda os obstáculos no processo de emagrecimento, e como a psicoterapia pode ajudar.

Emagrecer não é só sobre alimentação e exercícios.
É também — e principalmente — sobre comportamento, autoconceito e regulação emocional.

Muitas pessoas iniciam o processo de emagrecimento com metas claras, mas se sentem presas a antigos padrões e recaídas frequentes.
Se esse é o seu caso, saiba: você não está sozinho(a), e isso não é falta de força de vontade.

O que está por trás da dificuldade em manter novos hábitos?

Do ponto de vista psicológico, criar e manter hábitos exige energia mental, consistência e uma boa dose de autoconhecimento.
E quando o foco está apenas no “resultado físico”, os obstáculos internos são ignorados — o que torna a mudança insustentável a longo prazo.

Alguns dos principais fatores que dificultam a mudança de hábitos no processo de emagrecimento são:

1. Fatores emocionais mal regulados

Comer pode ser uma forma de lidar com:

  • Ansiedade
  • Solidão
  • Tédio
  • Estresse
  • Culpas ou frustrações

Sem perceber, a comida se transforma em uma ferramenta emocional.

2. Expectativas irreais

Muitas pessoas querem mudanças rápidas e se frustram com o tempo natural dos processos comportamentais e corporais.
Isso gera sensação de fracasso precoce e abandono.

3. Padrões de pensamento sabotadores

Frases como:

  • “Já que eu comi errado no almoço, o dia está perdido.”
  • “Se eu não fizer perfeito, não vale.”
  • “Nunca vou conseguir emagrecer mesmo.”

Esses pensamentos automáticos são comuns e muitas vezes aprendidos desde a infância.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) atua diretamente na identificação e reestruturação desses padrões.

4. Falta de autorregulação

Manter hábitos exige tolerar frustrações, lidar com impulsos e desenvolver perseverança emocional — o que pode ser desafiador para quem já está emocionalmente sobrecarregado.

Como a psicoterapia pode ajudar na mudança de hábitos e no emagrecimento?

Terapias baseadas em evidências como a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) e a DBT (Terapia Comportamental Dialética) oferecem ferramentas eficazes para:

  • Identificar gatilhos emocionais que levam à alimentação disfuncional
  • Reestruturar pensamentos autossabotadores
  • Desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis
  • Estabelecer rotinas mais sustentáveis e realistas
  • Trabalhar a autoaceitação no processo, não apenas no resultado

A mudança começa por dentro.
Sem escuta emocional, os novos hábitos não se sustentam.
Sem olhar para o que está por trás da repetição, a mudança vira punição.

Psicoterapia como aliada no seu processo

Se você já tentou emagrecer várias vezes, mas sente que algo sempre te faz voltar ao ponto de partida, talvez seja hora de olhar para a base — não apenas para o comportamento.

A psicoterapia pode ser o ponto de virada que você precisa.
Um espaço seguro, sem julgamentos, onde suas emoções serão compreendidas e suas ações, fortalecidas com consciência.

Agende sua sessão e comece a construir sua mudança de dentro para fora.

Entre em contato para saber mais sobre os atendimentos online.


Valéria Noronha
Psicóloga | CRP
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
Formação em Terapia Comportamental Dialética (DBT) e Perdas e Luto
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O que é o luto? E por que ele não se resume à morte?

Quando falamos em luto, é comum que a primeira imagem que venha à mente seja a perda de alguém querido. Mas o luto vai muito além disso. Ele é um processo emocional que ocorre diante de qualquer perda significativa: o fim de um relacionamento, a mudança brusca de rotina, a transição de fases da vida ou até mesmo a perda de uma versão idealizada de si mesma.

Sim, o luto também pode surgir quando você não é mais quem costumava ser — ou quem esperava se tornar.

Lutos que ninguém vê, mas que doem profundamente

Muitas pessoas sentem que estão “exagerando” por sofrerem por coisas que, socialmente, não são vistas como perdas legítimas. Mas na psicologia, chamamos isso de lutos não reconhecidos e eles são tão impactantes quanto os lutos visíveis.

Alguns exemplos:

  • Fim de ciclos importantes
  • Mudança de cidade ou carreira
  • Rompimentos afetivos
  • Perda de oportunidades, sonhos ou planos
  • Perda de saúde, vitalidade ou autonomia

Se você sentiu um vazio, uma tristeza persistente ou dificuldade em retomar sua rotina após uma dessas situações, isso também pode ser luto.

O que acontece dentro de nós durante o luto?

O luto é um processo e não um evento. Não tem prazo fixo, nem uma linha reta a ser seguida. Cada pessoa vive de um jeito.

Entretanto, é comum passar por fases como:

  • Negação
  • Raiva
  • Barganha
  • Tristeza profunda
  • Aceitação

Essas fases não seguem uma ordem exata e podem se repetir ou se misturar. Por isso, sentir-se “confuso” ou “fora do normal” é mais comum do que se imagina.

Como a psicoterapia pode ajudar no processo de luto

Lidar com perdas pode ser extremamente solitário, principalmente quando quem está ao redor não compreende a dor vivida. A psicoterapia oferece um espaço seguro para você:

  • Elaborar o que foi perdido
  • Validar seus sentimentos sem julgamento
  • Reconstruir significados
  • Aprender a integrar essa perda na sua história

Terapias como a Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Comportamental Dialética (DBT) ajudam a acolher a dor, dar nome ao que está sendo vivido e construir estratégias para seguir com mais leveza.

Você não precisa atravessar isso sozinha

Se você sente que está vivendo um luto — visível ou não — e precisa de um espaço para ser escutada com empatia e técnica, saiba que a psicoterapia pode ser o início de um novo caminho.

Agende uma sessão e comece a cuidar de você com o acolhimento que merece.

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Como Lidar com o Excesso de Demandas na Vida.

Vivemos em uma época em que “estar sobrecarregado” parece ter se tornado sinônimo de produtividade ou sucesso. E, muitas vezes, nos vemos dizendo “sim” para mais tarefas do que conseguimos administrar, tentando dar conta de tudo: trabalho, casa, estudos, família, redes sociais e ainda assim tentando manter um sorriso no rosto.

Mas… até quando isso é sustentável?

🔄 O ciclo da sobrecarga

Quando temos demandas em excesso, é comum entrarmos num ciclo de:

  1. Pressão constante para dar conta
  2. Culpa por não conseguir tudo
  3. Autocrítica por “fracassar”
  4. Ansiedade e exaustão emocional

Esse ciclo, se mantido por muito tempo, pode nos levar ao esgotamento (burnout), crises de ansiedade ou até sintomas depressivos.


💡 Como começar a lidar com isso?

1. Reconheça que você tem limites e tudo bem

Não é sinal de fraqueza admitir que não dá para fazer tudo. Pelo contrário: é um ato de respeito consigo mesmo(a).

Você não precisa provar seu valor se esgotando.

2. Aprenda a dizer “não” com cuidado, mas com firmeza

Cada vez que você diz “sim” para algo que não cabe na sua rotina, está dizendo “não” para sua saúde, seu descanso e sua paz.

Dizer “não” pode parecer difícil no começo, mas é essencial para preservar sua energia e sua sanidade.

3. Organize suas prioridades (e aceite que nem tudo é urgente)

Nem tudo precisa ser feito hoje. Nem tudo precisa ser feito por você.
Pergunte-se:

  • Isso é prioridade ou está apenas gritando mais alto?
  • Vai fazer diferença daqui a uma semana? Um mês?

4. Crie pausas reais na rotina

Você não é uma máquina.

  • Reserve momentos curtos de descanso ao longo do dia.
  • Desconecte-se das telas por alguns minutos.
  • Respire com consciência, sem “produzir” nada.

Essas pequenas pausas não são luxo, são necessidade.

5. Peça ajuda quando necessário

Você não precisa carregar tudo sozinho(a). Delegar, dividir e pedir ajuda são gestos de coragem, não de fraqueza.


🌱 Cuidar de si também é uma demanda, e uma das mais importantes

Às vezes, a sensação de que “nada está sob controle” vem da falta de espaço interno. Criar esse espaço exige decisões conscientes: desacelerar, dizer não, olhar para si com compaixão.

Você não precisa dar conta de tudo.
Você precisa, antes de tudo, se dar conta de si.

✨ Se for difícil lidar sozinho(a)…

A psicoterapia pode ser um espaço acolhedor para reorganizar sua vida emocional e criar formas mais saudáveis de lidar com as demandas. Você merece esse cuidado.


Valéria Noronha
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Desregulação Emocional: Quando Sentir se Torna Um Desafio.


Você já teve a sensação de que suas emoções tomam conta de tudo, como se fossem uma onda impossível de conter? Ou de reagir de maneira muito intensa e, depois, se perguntar por que foi “tanto”?

Esses são sinais comuns de desregulação emocional, um termo que descreve a dificuldade em compreender, expressar e lidar com as próprias emoções de forma equilibrada.

O que é desregulação emocional?

Desregulação emocional não significa “ser exagerado” ou “não saber se controlar” , essas ideias reforçam julgamentos e estigmas. Trata-se de uma dificuldade real, que pode ter origens em experiências precoces, traumas, ausência de modelos saudáveis de regulação emocional ou até mesmo predisposições biológicas.

É como se o “termômetro emocional” estivesse quebrado: pequenos estímulos podem gerar reações intensas, duradouras ou difíceis de conter.

Como ela se manifesta?

Alguns sinais comuns:

  • Mudanças emocionais rápidas ou intensas
  • Dificuldade para se acalmar após se irritar, se frustrar ou se entristecer
  • Reações impulsivas (gritar, isolar-se, chorar “do nada”, etc.)
  • Sensação de estar fora de controle
  • Culpa ou vergonha após as reações emocionais

Essas dificuldades podem impactar relacionamentos, autoestima e qualidade de vida.

Por que isso acontece?

A forma como aprendemos (ou não aprendemos) a lidar com emoções na infância tem grande influência. Se não fomos ensinados a nomear o que sentimos, a encontrar formas seguras de expressar ou a sermos validados emocionalmente, é natural que isso apareça na vida adulta como um desafio.

Além disso, condições como transtorno de personalidade borderline (TPB), TDAH, traumas e ansiedade também estão frequentemente associadas à desregulação emocional.

É possível aprender a regular as emoções?

Sim! A boa notícia é que regulação emocional se aprende. Com apoio psicoterapêutico, é possível:

  • Identificar gatilhos emocionais
  • Reconhecer os próprios padrões de reação
  • Desenvolver estratégias mais saudáveis de enfrentamento
  • Aprender a cuidar de si com mais compaixão

Abordagens como a Terapia Comportamental Dialética (DBT) e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) são muito eficazes no desenvolvimento dessas habilidades.

Você merece acolhimento, não julgamento

Sentir intensamente não é sinal de fraqueza.
Mas você não precisa enfrentar isso sozinho(a). A psicoterapia é um espaço de segurança e cuidado onde você pode aprender a se relacionar com suas emoções de maneira mais leve e construtiva.

📩 Se você sente que suas emoções têm te sobrecarregado, entre em contato.
Estou aqui para acolher e ajudar você nesse processo de reconexão com o seu mundo interno.



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Depressão: Quando o Cansaço Vai Muito Além do Corpo.

Você já sentiu como se a vida tivesse perdido a cor? Como se levantar da cama, tomar banho ou responder uma mensagem simples exigisse um esforço enorme? A depressão não é apenas tristeza passageira , é um transtorno sério que afeta a forma como a pessoa pensa, sente e lida com as atividades do dia a dia.

O que é depressão?

A depressão é um transtorno do humor que envolve uma combinação de sintomas emocionais, físicos e comportamentais. Ela pode causar uma sensação persistente de vazio, desânimo, baixa autoestima e perda de interesse em coisas que antes eram prazerosas.

Mais do que estar triste, quem está em depressão geralmente se sente sem energia, sem esperança e com dificuldades para se conectar com o mundo ao redor.

Sintomas comuns da depressão

  • Tristeza profunda e constante
  • Falta de motivação e prazer
  • Alterações no sono (insônia ou sono excessivo)
  • Mudanças no apetite
  • Cansaço frequente
  • Dificuldade de concentração
  • Sentimentos de culpa ou inutilidade
  • Pensamentos sobre morte ou suicídio

Nem todo mundo apresenta todos esses sintomas, e eles podem variar em intensidade.

Por que isso acontece?

A depressão pode surgir por diversos fatores: genéticos, biológicos, hormonais, traumas emocionais, estresse crônico, perdas, ou até mesmo sem um motivo aparente. E isso não é sinal de fraqueza ou falha pessoal.

O silêncio que machuca

Infelizmente, muitas pessoas ainda sofrem caladas, acreditando que “vai passar”, que “é frescura” ou que precisam apenas “pensar positivo”. Mas a depressão não é falta de fé ou força de vontade , é uma condição que precisa de cuidado, escuta e tratamento.

A boa notícia: tem tratamento

A psicoterapia é uma aliada fundamental no enfrentamento da depressão. Abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajudam a identificar padrões de pensamento negativos e a desenvolver novas formas de lidar com emoções e desafios. Em alguns casos, o acompanhamento médico e o uso de medicação também podem ser indicados.

Você merece cuidado

Se você se identificou com esse texto, saiba que você não está sozinho(a). Buscar ajuda é um passo importante e corajoso, para retomar o bem-estar.

📩 Entre em contato para agendar uma consulta online.



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Ansiedade: Quando o Alerta Vira Alarme

Ansiedade: Quando o Alerta Vira Alarme

Você já sentiu o coração acelerado, um aperto no peito ou aquela sensação de que “algo ruim vai acontecer”, mesmo sem um motivo claro? Esses podem ser sinais de ansiedade, uma resposta natural do corpo diante de uma ameaça. Mas quando ela se torna constante, intensa e desproporcional, pode começar a interferir na sua qualidade de vida.

O que é a ansiedade?

A ansiedade é uma emoção comum, que nos prepara para agir diante de situações desafiadoras. Ela tem uma função importante: nos manter em estado de alerta. Mas, quando o alerta vira alarme, e passamos a viver em constante tensão, o que era útil se transforma em sofrimento.

Como a ansiedade pode se manifestar?

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns sinais frequentes incluem:

  • Preocupação excessiva com o futuro
  • Dificuldade para relaxar
  • Tensão muscular
  • Irritabilidade
  • Insônia
  • Taquicardia, falta de ar ou sudorese

Esses sintomas não aparecem só “na cabeça” o corpo também sente.

Quando buscar ajuda?

É importante procurar ajuda profissional quando a ansiedade começa a atrapalhar sua rotina, seus relacionamentos ou seu bem-estar. Muitas vezes, a pessoa tenta “dar conta sozinha”, mas acaba se sentindo cada vez mais sobrecarregada.

A boa notícia é que existem tratamentos eficazes. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), por exemplo, é uma abordagem com ótimos resultados no manejo da ansiedade, ajudando a identificar padrões de pensamento e comportamento que alimentam esse ciclo e a desenvolver estratégias mais saudáveis para lidar com ele.

Você não está sozinho(a)

Sentir ansiedade não é fraqueza. É humano. E pedir ajuda é um ato de coragem e cuidado consigo mesmo.

Se você se identificou com esse conteúdo e sente que a ansiedade tem afetado sua vida, saiba que você pode contar com apoio profissional nesse processo de retomada do equilíbrio emocional.

🧠💬 Quer conversar sobre isso? Estou aqui para acolher você.
📩 Entre em contato para agendar uma consulta online.



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🌀 Nem tudo que te atravessa precisa ficar

Por Valéria Noronha – Psicóloga | CRP 07/245461

Todos nós, em algum momento, fomos atravessados por emoções intensas. Uma tristeza profunda, uma raiva impulsiva, uma angústia que não conseguimos nomear. Elas chegam como visitantes inesperados, algumas batem à porta, outras arrombam.

E, muitas vezes, sem perceber, passamos a tratá-las como inquilinas permanentes.

Mas aqui está uma verdade terapêutica e libertadora:
Nem tudo que te atravessa precisa ficar.


🌊 Emoções não são verdades fixas

Emoções são respostas naturais do nosso corpo e mente a estímulos internos e externos. Elas não são definitivas, nem sempre precisas, e o mais importante, são passageiras.

Essa perspectiva é fundamental na Terapia Comportamental Dialética (DBT), que trabalha com o conceito de “mente sábia”: um equilíbrio entre razão e emoção. A ideia é cultivar a capacidade de sentir, observar e escolher o que fazer com o que sentimos, em vez de reagir no automático.


💭 Você não precisa se identificar com tudo o que sente

Sabe aquele pensamento que diz “se eu estou com medo, é porque vai dar errado”? Ou aquela culpa que insiste em dizer que você fez tudo errado, mesmo quando racionalmente sabe que não?

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), aprendemos que nossos pensamentos e emoções não são necessariamente verdades — são interpretações, muitas vezes distorcidas, baseadas em experiências passadas, crenças e gatilhos.

Você pode sentir raiva, por exemplo, sem precisar machucar.
Pode sentir tristeza sem se entregar à paralisia.
Pode sentir medo e ainda assim seguir adiante.


✨ Regular emoções não é ignorá-las, é acolher com consciência

Regular emoções é o caminho do meio entre reprimir e explodir. É aprender a acolher o que chega, nomear o que sente, respirar e escolher a ação com base nos seus valores , e não na emoção do momento.

A DBT ensina habilidades valiosas para isso, como:

  • Mindfulness (atenção plena)
  • Tolerância ao mal-estar
  • Regulação emocional
  • Efetividade interpessoal

Elas nos mostram que podemos nos manter presentes mesmo no meio da tempestade.


🌱 Finalizando…

Nem toda dor precisa ser carregada.
Nem toda emoção precisa virar identidade.
Nem todo pensamento merece ser alimentado.

Você pode deixar ir.
Você pode respirar fundo.
Você pode escolher o que fica.


💬 Que emoção você pode permitir passar hoje?

Valéria Noronha
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✨ A expectativa rouba o prazer da experiência

Você já se pegou criando todo um roteiro mental de como algo deveria acontecer e, quando a realidade seguiu por outro caminho, sentiu frustração, decepção ou até raiva?

Isso é mais comum do que parece.

A mente humana tem uma incrível capacidade de antecipação. Criamos imagens, falas, reações e até emoções futuras com riqueza de detalhes. Projetamos como uma viagem deve ser, como uma conversa com alguém importante deve acontecer, como o outro deve se comportar, como nós deveríamos nos sentir. Só que, ao fazer isso, sem perceber, criamos um “roteiro mental” que, se não for seguido à risca, gera incômodo.

E então, mesmo que o momento real tenha algo de bom, ele passa despercebido. Por quê?

Porque ele não correspondeu à idealização que construímos.

É como se a expectativa funcionasse como um filtro distorcido: não conseguimos mais ver ou sentir o que realmente está acontecendo, pois estamos comparando tudo com o que deveria ter sido. E é aí que o prazer, a espontaneidade e a leveza da experiência presente se perdem.

Expectativa não é o mesmo que esperança

É importante fazer uma distinção. Ter esperança ou planos é natural e saudável. Queremos que as coisas deem certo, sonhamos com situações boas, e isso faz parte da motivação humana. Mas o problema surge quando a expectativa se torna rígida, inflexível e exigente, como se só existisse uma forma certa de viver uma experiência.

E quando essa forma não acontece, vem a frustração.

Muitas vezes, também projetamos no outro aquilo que gostaríamos que ele fosse ou fizesse. Isso pode afetar relacionamentos, gerar mal entendidos e até afastamentos. Afinal, ninguém consegue cumprir um papel que existe apenas dentro da nossa cabeça.

Um convite à leveza

Viver com menos expectativa não significa viver sem direção. Mas significa estar mais disponível para a experiência real, com mais presença e aceitação. Isso permite que a alegria surja de forma mais genuína — não por atender a um padrão idealizado, mas por se conectar com o que está vivo, agora.

✨ No fim das contas, quando soltamos o controle, ganhamos espaço para o prazer verdadeiro: aquele que nasce da autenticidade do momento, e não do roteiro mental que inventamos sobre ele.



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O luto é solitário — e não por escolha.

O luto é solitário — e não por escolha.

Por que é tão difícil falar sobre a dor da perda?

Quando falamos em luto, muitas pessoas pensam imediatamente na morte. Mas o luto também está presente em outras perdas: o fim de um relacionamento, a perda de um trabalho, a mudança de cidade, uma doença crônica, a perda de uma expectativa. Em todas essas situações, existe uma ruptura com algo que fazia parte da vida, do afeto, da identidade.

E ainda assim, a vivência do luto permanece invisível aos olhos de muitos.

🕯️ O luto é um processo, não um evento

Não é algo que “acaba” de uma hora para outra. Ele vem em ondas. Às vezes com intensidade, às vezes silencioso. Pode durar meses, anos — e tudo bem. Luto não se mede em tempo, mas em significado.

Infelizmente, vivemos em uma cultura da pressa, da positividade forçada e do desempenho. Isso faz com que a dor emocional seja tratada quase como um “incômodo social”. Ninguém quer falar sobre a morte. Poucos sabem como lidar com quem perdeu alguém. Por isso, quem está enlutado frequentemente ouve frases que reforçam o isolamento:

– “Já não passou o tempo do luto?”
– “Mas você está assim ainda?”
– “Pense nas coisas boas que você ainda tem…”

Frases assim deslegitimam a dor. E o que a pessoa sente? Culpa, solidão, vergonha por ainda sofrer.

🧠 O papel da psicoterapia no luto

O espaço terapêutico é, muitas vezes, o único lugar seguro onde a dor pode ser expressa sem filtros. Um espaço onde o enlutado não precisa se justificar, onde pode voltar a falar da pessoa que perdeu, dos sentimentos confusos, da raiva, da saudade, da culpa. Onde tudo isso é acolhido como parte legítima do processo.

A psicoterapia ajuda a ressignificar a perda, sem apressar o luto. Não se trata de esquecer, mas de integrar a ausência à vida que segue, com menos sofrimento e mais presença.

🌱 Cuidar do luto é cuidar da saúde emocional

Se você está passando por um processo de luto, lembre-se: você não precisa estar forte o tempo todo. Você tem o direito de viver a sua dor, de sentir saudade, de se recolher, de buscar apoio.

E se você conhece alguém que está vivendo um luto, talvez a maior ajuda seja apenas estar presente. Não com conselhos prontos, mas com escuta genuína.

🧡 O luto precisa de companhia. E de cuidado.



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A Reforma da Casa Interna: Como a Psicoterapia Pode Renovar Sua Saúde Mental

Você já parou para pensar em como a nossa saúde mental se parece com a nossa casa?

É ali, dentro de nós, que moramos todos os dias — com nossos pensamentos, emoções, lembranças e histórias. Assim como uma casa precisa de manutenção, cuidado e, às vezes, até reformas, nossa mente também pede atenção e renovação.

Mas nem sempre damos a ela o cuidado que merece.


Quando adiamos a reforma

Com o tempo, pequenas rachaduras podem aparecer: um desânimo que não vai embora, um padrão de pensamento que só traz culpa, relações que se repetem e machucam. Mas, como acontece com uma casa, a gente se acostuma.

Vamos nos adaptando aos cômodos apertados, ao mofo emocional nos cantos, à sensação de que algo está fora do lugar — mesmo que a gente não saiba exatamente o quê.

Reformar dá trabalho. É desconfortável. Requer investimento emocional.
E a gente posterga.


O processo da reforma emocional

Entrar em terapia é como decidir começar uma reforma.
No início, pode parecer confuso. Algumas partes precisam ser desmontadas antes de serem reconstruídas. É preciso mexer na estrutura, quebrar algumas paredes internas, remover o que já não faz sentido e abrir espaço para o novo.

Mas, ao longo do processo, você começa a perceber mudanças sutis — e depois, transformadoras.
A casa vai se tornando mais arejada, mais funcional, mais segura.
E você também.


Psicoterapia: um espaço de renovação

Na psicoterapia, você encontra acolhimento, escuta, técnica e autonomia para conduzir a própria reforma emocional.
Com abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Terapia Comportamental Dialética (DBT), é possível compreender os padrões de pensamento e comportamento que te aprisionam — e substituí-los por escolhas mais conscientes e saudáveis.


Cuidar da casa que é você

Talvez você tenha vivido anos numa casa emocional que precisava de reparos.
Talvez tenha até esquecido como era viver com leveza, autenticidade e calma.

Mas saiba: nunca é tarde para começar a reforma.
E você não precisa fazer isso sozinha(o).


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