O que é terapia comportamental dialética (DBT)?

A DBT evolui da terapia comportamental e adapta o tratamento à complexidade do distúrbio, incorporando e equilibrando aceitação e mudanças.
Terapia Comportamental Dialética - DBT
“Por uma vida que vale a pena ser vivida”. (Marsha Linehan)

A terapia comportamental dialética, ou DBT, é uma abordagem de tratamento que engloba três pilares fundamentais:

  1. A mudança através da análise do comportamento;
  2. A aceitação radical de quem somos verdadeiramente, da nossa história de vida e da nossa realidade atual. Aceitar não se refere a ideia de se conformar, pois isso não é aceitação, mas sim de permitir escolher aceitar as coisas como são, para que assim possa gerar mudanças;
  3. A busca do equilíbrio entre aceitação e mudança.

O QUE É DBT?

A DBT foi criada por Marsha Linehan no início da década de 80, para tratar pacientes com desregulação emocional. É reconhecidamente uma abordagem efetiva no tratamento do Transtornos de Personalidade Borderline, e hoje é um tratamento baseado em evidências para outros diagnósticos como Depressão, TDAH, TOD, Transtornos Alimentares, entre outros. Baseado na terapia comportamental, o DBT combina algumas de suas técnicas com princípios de aceitação da realidade, derivados do Zen, e da filosofia dialética.

A DBT evolui da terapia comportamental e adapta o tratamento à complexidade do distúrbio, incorporando e equilibrando aceitação e mudanças. DBT também é um tratamento orientado a habilidades; os pacientes são encorajados a aprender novas habilidades comportamentais e generalizá-las para todos os contextos necessários e importantes em sua vida, nos quais tem algum prejuízo.

Devido à sua abordagem de multicomponentes, abrangente e flexível, a DBT foi adaptado para diferentes faixas etárias, categorias de diagnóstico e configurações de saúde mental. 

O foco da DBT está em criar uma ampla gama de estratégias de mudanças comportamentais, que sejam flexíveis e efetivas em diversos ambientes e relações, reduzindo comportamentos de risco de vida, que interferem na terapia, na qualidade de vida, no autorrespeito; aumentando habilidades de consciência plena, efetividade interpessoal, regulação emocional e tolerância ao mal-estar. A meta é ter uma vida que vale a pena ser vivida.

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Valéria Noronha

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