🌀 Nem tudo que te atravessa precisa ficar

Por Valéria Noronha – Psicóloga | CRP 07/245461

Todos nós, em algum momento, fomos atravessados por emoções intensas. Uma tristeza profunda, uma raiva impulsiva, uma angústia que não conseguimos nomear. Elas chegam como visitantes inesperados, algumas batem à porta, outras arrombam.

E, muitas vezes, sem perceber, passamos a tratá-las como inquilinas permanentes.

Mas aqui está uma verdade terapêutica e libertadora:
Nem tudo que te atravessa precisa ficar.


🌊 Emoções não são verdades fixas

Emoções são respostas naturais do nosso corpo e mente a estímulos internos e externos. Elas não são definitivas, nem sempre precisas, e o mais importante, são passageiras.

Essa perspectiva é fundamental na Terapia Comportamental Dialética (DBT), que trabalha com o conceito de “mente sábia”: um equilíbrio entre razão e emoção. A ideia é cultivar a capacidade de sentir, observar e escolher o que fazer com o que sentimos, em vez de reagir no automático.


💭 Você não precisa se identificar com tudo o que sente

Sabe aquele pensamento que diz “se eu estou com medo, é porque vai dar errado”? Ou aquela culpa que insiste em dizer que você fez tudo errado, mesmo quando racionalmente sabe que não?

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), aprendemos que nossos pensamentos e emoções não são necessariamente verdades — são interpretações, muitas vezes distorcidas, baseadas em experiências passadas, crenças e gatilhos.

Você pode sentir raiva, por exemplo, sem precisar machucar.
Pode sentir tristeza sem se entregar à paralisia.
Pode sentir medo e ainda assim seguir adiante.


✨ Regular emoções não é ignorá-las, é acolher com consciência

Regular emoções é o caminho do meio entre reprimir e explodir. É aprender a acolher o que chega, nomear o que sente, respirar e escolher a ação com base nos seus valores , e não na emoção do momento.

A DBT ensina habilidades valiosas para isso, como:

  • Mindfulness (atenção plena)
  • Tolerância ao mal-estar
  • Regulação emocional
  • Efetividade interpessoal

Elas nos mostram que podemos nos manter presentes mesmo no meio da tempestade.


🌱 Finalizando…

Nem toda dor precisa ser carregada.
Nem toda emoção precisa virar identidade.
Nem todo pensamento merece ser alimentado.

Você pode deixar ir.
Você pode respirar fundo.
Você pode escolher o que fica.


💬 Que emoção você pode permitir passar hoje?

Valéria Noronha
Psicóloga | CRP
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
Formação em Terapia Comportamental Dialética (DBT) e Perdas e Luto
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✨ A expectativa rouba o prazer da experiência

Você já se pegou criando todo um roteiro mental de como algo deveria acontecer e, quando a realidade seguiu por outro caminho, sentiu frustração, decepção ou até raiva?

Isso é mais comum do que parece.

A mente humana tem uma incrível capacidade de antecipação. Criamos imagens, falas, reações e até emoções futuras com riqueza de detalhes. Projetamos como uma viagem deve ser, como uma conversa com alguém importante deve acontecer, como o outro deve se comportar, como nós deveríamos nos sentir. Só que, ao fazer isso, sem perceber, criamos um “roteiro mental” que, se não for seguido à risca, gera incômodo.

E então, mesmo que o momento real tenha algo de bom, ele passa despercebido. Por quê?

Porque ele não correspondeu à idealização que construímos.

É como se a expectativa funcionasse como um filtro distorcido: não conseguimos mais ver ou sentir o que realmente está acontecendo, pois estamos comparando tudo com o que deveria ter sido. E é aí que o prazer, a espontaneidade e a leveza da experiência presente se perdem.

Expectativa não é o mesmo que esperança

É importante fazer uma distinção. Ter esperança ou planos é natural e saudável. Queremos que as coisas deem certo, sonhamos com situações boas, e isso faz parte da motivação humana. Mas o problema surge quando a expectativa se torna rígida, inflexível e exigente, como se só existisse uma forma certa de viver uma experiência.

E quando essa forma não acontece, vem a frustração.

Muitas vezes, também projetamos no outro aquilo que gostaríamos que ele fosse ou fizesse. Isso pode afetar relacionamentos, gerar mal entendidos e até afastamentos. Afinal, ninguém consegue cumprir um papel que existe apenas dentro da nossa cabeça.

Um convite à leveza

Viver com menos expectativa não significa viver sem direção. Mas significa estar mais disponível para a experiência real, com mais presença e aceitação. Isso permite que a alegria surja de forma mais genuína — não por atender a um padrão idealizado, mas por se conectar com o que está vivo, agora.

✨ No fim das contas, quando soltamos o controle, ganhamos espaço para o prazer verdadeiro: aquele que nasce da autenticidade do momento, e não do roteiro mental que inventamos sobre ele.



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O luto é solitário — e não por escolha.

O luto é solitário — e não por escolha.

Por que é tão difícil falar sobre a dor da perda?

Quando falamos em luto, muitas pessoas pensam imediatamente na morte. Mas o luto também está presente em outras perdas: o fim de um relacionamento, a perda de um trabalho, a mudança de cidade, uma doença crônica, a perda de uma expectativa. Em todas essas situações, existe uma ruptura com algo que fazia parte da vida, do afeto, da identidade.

E ainda assim, a vivência do luto permanece invisível aos olhos de muitos.

🕯️ O luto é um processo, não um evento

Não é algo que “acaba” de uma hora para outra. Ele vem em ondas. Às vezes com intensidade, às vezes silencioso. Pode durar meses, anos — e tudo bem. Luto não se mede em tempo, mas em significado.

Infelizmente, vivemos em uma cultura da pressa, da positividade forçada e do desempenho. Isso faz com que a dor emocional seja tratada quase como um “incômodo social”. Ninguém quer falar sobre a morte. Poucos sabem como lidar com quem perdeu alguém. Por isso, quem está enlutado frequentemente ouve frases que reforçam o isolamento:

– “Já não passou o tempo do luto?”
– “Mas você está assim ainda?”
– “Pense nas coisas boas que você ainda tem…”

Frases assim deslegitimam a dor. E o que a pessoa sente? Culpa, solidão, vergonha por ainda sofrer.

🧠 O papel da psicoterapia no luto

O espaço terapêutico é, muitas vezes, o único lugar seguro onde a dor pode ser expressa sem filtros. Um espaço onde o enlutado não precisa se justificar, onde pode voltar a falar da pessoa que perdeu, dos sentimentos confusos, da raiva, da saudade, da culpa. Onde tudo isso é acolhido como parte legítima do processo.

A psicoterapia ajuda a ressignificar a perda, sem apressar o luto. Não se trata de esquecer, mas de integrar a ausência à vida que segue, com menos sofrimento e mais presença.

🌱 Cuidar do luto é cuidar da saúde emocional

Se você está passando por um processo de luto, lembre-se: você não precisa estar forte o tempo todo. Você tem o direito de viver a sua dor, de sentir saudade, de se recolher, de buscar apoio.

E se você conhece alguém que está vivendo um luto, talvez a maior ajuda seja apenas estar presente. Não com conselhos prontos, mas com escuta genuína.

🧡 O luto precisa de companhia. E de cuidado.



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A Reforma da Casa Interna: Como a Psicoterapia Pode Renovar Sua Saúde Mental

Você já parou para pensar em como a nossa saúde mental se parece com a nossa casa?

É ali, dentro de nós, que moramos todos os dias — com nossos pensamentos, emoções, lembranças e histórias. Assim como uma casa precisa de manutenção, cuidado e, às vezes, até reformas, nossa mente também pede atenção e renovação.

Mas nem sempre damos a ela o cuidado que merece.


Quando adiamos a reforma

Com o tempo, pequenas rachaduras podem aparecer: um desânimo que não vai embora, um padrão de pensamento que só traz culpa, relações que se repetem e machucam. Mas, como acontece com uma casa, a gente se acostuma.

Vamos nos adaptando aos cômodos apertados, ao mofo emocional nos cantos, à sensação de que algo está fora do lugar — mesmo que a gente não saiba exatamente o quê.

Reformar dá trabalho. É desconfortável. Requer investimento emocional.
E a gente posterga.


O processo da reforma emocional

Entrar em terapia é como decidir começar uma reforma.
No início, pode parecer confuso. Algumas partes precisam ser desmontadas antes de serem reconstruídas. É preciso mexer na estrutura, quebrar algumas paredes internas, remover o que já não faz sentido e abrir espaço para o novo.

Mas, ao longo do processo, você começa a perceber mudanças sutis — e depois, transformadoras.
A casa vai se tornando mais arejada, mais funcional, mais segura.
E você também.


Psicoterapia: um espaço de renovação

Na psicoterapia, você encontra acolhimento, escuta, técnica e autonomia para conduzir a própria reforma emocional.
Com abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Terapia Comportamental Dialética (DBT), é possível compreender os padrões de pensamento e comportamento que te aprisionam — e substituí-los por escolhas mais conscientes e saudáveis.


Cuidar da casa que é você

Talvez você tenha vivido anos numa casa emocional que precisava de reparos.
Talvez tenha até esquecido como era viver com leveza, autenticidade e calma.

Mas saiba: nunca é tarde para começar a reforma.
E você não precisa fazer isso sozinha(o).


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Constância na rotina não é o mesmo que rigidez: como encontrar equilíbrio no autocuidado!

Muita gente acredita que para ter uma vida emocional mais equilibrada é preciso seguir uma rotina rigorosa, sem falhas, sempre produtiva. Mas será que constância precisa, mesmo, vir acompanhada de inflexibilidade?

A resposta é: não.
E essa confusão pode estar minando justamente o que você mais precisa — uma rotina que cuide de você, e não que te aprisione.

O valor da constância

Constância é manter o compromisso com algo que é importante para você. É lembrar que o cuidado emocional, assim como o físico, se constrói com repetição, presença e intenção.
Isso vale para hábitos como:

  • Dormir em horários mais regulares
  • Reservar momentos para se alimentar com atenção
  • Fazer psicoterapia
  • Dizer mais “sim” para o que nutre, e “não” para o que sobrecarrega
  • Parar por 10 minutos para respirar antes de se atropelar no dia

Ou seja: constância é criar uma base que sustenta o bem-estar, mesmo nos dias difíceis.

Mas e quando vira rigidez?

A rigidez acontece quando colocamos a rotina acima da escuta interna. Quando deixamos de nos adaptar ao que sentimos ou vivemos, porque estamos presos à ideia de que só existe “uma” maneira certa de fazer as coisas.

Ser rígido é se culpar por não seguir o planejado, se punir por não conseguir manter o “ritmo ideal”, ou desistir ao primeiro tropeço por achar que “já estragou tudo”.

Isso não é saudável. Isso é cobrança travestida de disciplina.

A importância do equilíbrio

Criar uma rotina que funcione para você significa também abrir espaço para o imprevisível, para os dias ruins, para o descanso não planejado.

Porque não é sobre seguir um plano perfeito. É sobre voltar pra você, dia após dia, com mais gentileza do que exigência.

A constância verdadeira é aquela que te acompanha com flexibilidade, não que te julga.

E na psicoterapia?

Esse é um dos temas que muitas vezes aparece nos atendimentos: a dificuldade de manter hábitos de cuidado sem se perder na autocobrança ou no “tudo ou nada”.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Terapia Comportamental Dialética (DBT) são abordagens que ajudam a desenvolver essa consciência, a criar rotinas com intenção e a cultivar mais autocompaixão no processo.


Você não precisa ser perfeita. Só precisa ser presente com você mesma.
Com leveza, presença e pequenas escolhas consistentes, é possível construir uma rotina que apoia, e não aprisiona.

✨ Valéria Noronha
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Luto não é só sobre morte: quando há vínculo, há perda e dor,

Luto não é só sobre morte: quando há vínculo, há perda e dor.

Quando ouvimos a palavra luto, é comum pensarmos imediatamente na morte de alguém querido. E sim, essa é uma das experiências mais profundas e dolorosas de perda que podemos vivenciar. Mas o luto vai além disso. Ele também se manifesta em outras formas de separação — menos faladas, mas igualmente impactantes.

Luto é reação à perda — não importa qual

Luto é uma resposta emocional natural diante da perda de algo que tinha significado para nós. Sempre que há um vínculo, existe também a possibilidade de luto. Porque o luto é sobre ausência, mudança e adaptação.

Perdemos, sofremos e precisamos reorganizar o mundo interno — mesmo quando o que se perdeu não é uma vida, mas um papel, uma fase, uma ideia, uma esperança.

Exemplos de lutos que não costumamos nomear (mas que doem)

  • O fim de um relacionamento amoroso
  • A perda de um emprego ou carreira
  • A saída dos filhos de casa (o chamado “ninho vazio”)
  • A mudança de cidade ou país
  • O rompimento de amizades importantes
  • A aposentadoria e a perda do papel profissional
  • O diagnóstico de uma doença crônica
  • A impossibilidade de ser mãe ou pai
  • A perda de uma identidade, como a fé ou uma crença de vida
  • O “luto branco” de cuidar de alguém que ainda está vivo, mas já não é o mesmo — como em casos de demência

Esses lutos silenciosos muitas vezes não recebem o mesmo acolhimento social que um luto por morte. Isso pode fazer com que a pessoa sofra calada, sem se dar o direito de sentir ou pedir ajuda.

Por que falar sobre isso é tão importante?

Porque validar o luto é um passo essencial para cuidar dele. Muitas vezes, nos forçamos a “seguir em frente” rápido demais, a “ser fortes” ou a “não reclamar porque tem quem esteja pior”. Mas o sofrimento não precisa de comparação. Ele precisa de espaço.

Negar a dor só faz com que ela se acumule. Acolher é o que permite transformação.

Como a psicoterapia pode ajudar?

A psicoterapia é um espaço onde a dor da perda pode ser escutada sem julgamentos, rotulações ou pressa. É um lugar seguro para organizar sentimentos, entender o que foi perdido, resgatar partes suas que ficaram pelo caminho — e, pouco a pouco, ressignificar.

Com acolhimento, ciência e vínculo, é possível reconstruir sentido, mesmo quando a vida parece partida.


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O que é Regulação Emocional e por que ela é tão importante?

O Diagnóstico Psicológico Não É Um Rótulo — É Um Caminho Para o Cuidado

É comum que algumas pessoas se sintam desconfortáveis ou até mesmo assustadas com a ideia de receber um diagnóstico psicológico. Talvez você já tenha pensado: “E se isso me rotular?” ou “E se acharem que eu sou apenas isso?”.

Essas preocupações são compreensíveis — e, infelizmente, ainda refletem o estigma que muitas vezes cerca a saúde mental. Mas aqui vai um convite para olhar de forma mais gentil e esclarecida para essa etapa tão importante do processo terapêutico.

O diagnóstico não te define — ele te orienta

Um diagnóstico bem construído, feito com responsabilidade e empatia, está longe de ser um rótulo. Ele é, na verdade, uma ferramenta que ajuda a organizar os sintomas, dar nome às experiências e orientar o caminho do cuidado.

Ele não reduz a sua história. Pelo contrário: amplia a compreensão sobre o que você está vivendo. Permite que você e o(a) terapeuta caminhem juntos(as) com mais clareza, entendendo o que precisa ser acolhido, tratado e transformado.

Diagnóstico é bússola, não sentença

Sem um diagnóstico claro, corremos o risco de caminhar no escuro — apostando em estratégias que podem não fazer sentido para o que está realmente acontecendo. Já com um diagnóstico bem-feito, é possível traçar um plano terapêutico coerente, realista e, acima de tudo, eficaz.

Imagine, por exemplo, a diferença entre lidar com um processo de luto e um quadro depressivo. Ou entre uma ansiedade generalizada e um transtorno de personalidade. Cada uma dessas vivências exige um olhar específico, uma abordagem diferenciada e um ritmo de cuidado próprio.

O que o diagnóstico oferece?

  • Compreensão dos sintomas e comportamentos
  • Direcionamento técnico para a psicoterapia
  • Abertura para autoconhecimento
  • Menos julgamento, mais acolhimento
  • Cuidado mais preciso e efetivo

Diagnosticar é cuidar com mais precisão

E quando o cuidado é mais preciso, a mudança acontece com mais solidez. A dor encontra palavras, os sintomas ganham contorno, e o processo terapêutico se torna mais respeitoso com sua singularidade.

Se você sente medo ou resistência ao diagnóstico, tudo bem. Isso também pode ser acolhido na terapia. Mas saiba que, longe de te encaixar em um “nome técnico”, o diagnóstico pode ser um ponto de partida importante para a transformação que você busca.


Valéria Noronha
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E se você sente que precisa de apoio para desenvolver essa habilidade, a psicoterapia pode ser um ótimo caminho.


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Como Criar o Hábito da Leitura

O que é Regulação Emocional e por que ela é tão importante?

O que é Regulação Emocional e por que ela é tão importante?

Sabe aqueles dias em que parece que a emoção toma conta? A gente se irrita, chora, explode ou se fecha — e depois se pergunta: “Por que eu reagi assim?”
Pois é… isso tem tudo a ver com regulação emocional.

E antes de tudo, quero te dizer: sentir é humano. Ninguém passa ileso por emoções intensas, mas a forma como a gente lida com elas pode fazer toda a diferença.

🧠 Mas afinal, o que é regulação emocional?

É a nossa capacidade de reconhecer o que estamos sentindo, entender de onde vem e escolher como agir diante disso.
Não é sobre “controlar” sentimentos, mas sim sobre responder de forma consciente, e não no automático.

Por exemplo:

  • Sentir raiva é natural. Descontar nos outros, nem tanto.
  • Sentir tristeza é legítimo. Se isolar por semanas pode ser um sinal de alerta.

Quando a gente aprende a regular as emoções, ganhamos espaço para respirar, refletir e agir de forma mais saudável.


🎯 E por que isso é tão importante?

Porque nossas emoções guiam nossas decisões, relacionamentos, produtividade, autoestima… tudo!

Pessoas que têm dificuldade em regular o que sentem podem viver em um estado constante de tensão, impulsividade ou culpa.
Já quem desenvolve essa habilidade sente mais leveza, clareza e equilíbrio no dia a dia.


🌿 Como começar a desenvolver essa habilidade?

Aqui vão algumas dicas que eu uso com meus pacientes e que também podem te ajudar:

Dê nome ao que sente
“Estou ansiosa”, “sinto frustração”, “estou insegura”. Quando nomeamos, organizamos.

Evite se julgar
Você não precisa ser forte o tempo todo. Emoções não são sinal de fraqueza, são um convite ao autocuidado.

Respire e dê pausas
Pausar não é perder tempo. É criar espaço para escolher a melhor resposta.

Questione seus pensamentos automáticos
Será que esse pensamento é realmente verdade? Será que tem outra forma de olhar pra isso?

Considere a psicoterapia
Abordagens como a TCC e a DBT (que eu sou apaixonada!) trabalham diretamente com estratégias para fortalecer a regulação emocional. E funcionam muito bem!


💛 Um passo de cada vez

Regulação emocional não se aprende de um dia para o outro. É prática, paciência e gentileza com você mesma.
E se você sente que precisa de apoio para desenvolver essa habilidade, a psicoterapia pode ser um ótimo caminho.


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Como Criar o Hábito da Leitura

Como Criar o Hábito da Leitura de uma vez por todas.

você gostaria de ler mais, mas sempre acaba desistindo no meio do caminho? Já comprou livros que seguem na estante sem serem abertos?

Se sim, saiba que você não está sozinho — e que é possível mudar isso!

A criação de hábitos é um dos temas mais abordados dentro da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), uma abordagem terapêutica que nos ajuda a entender a relação entre pensamentos, emoções e comportamentos.

E a boa notícia? Com algumas estratégias simples (e comprovadas), você pode, sim, criar o hábito da leitura — de forma leve, consistente e prazerosa.


🧠 O que a TCC tem a ver com a leitura?

A TCC parte da ideia de que nossos hábitos são construídos a partir de pequenos comportamentos repetidos. Ela também nos mostra que a mudança não precisa ser gigantesca: pequenas ações, feitas de forma intencional, geram grandes transformações ao longo do tempo.

No caso da leitura, muitas pessoas esbarram em pensamentos automáticos como:

“Não tenho tempo.”
“Não consigo me concentrar.”
“Não sou disciplinado o suficiente.”
“Nunca termino o que começo.”

Esses pensamentos geram emoções como culpa, frustração e desânimo, o que nos afasta ainda mais do objetivo.
A TCC nos ensina a identificar esses pensamentos, reavaliá-los e agir mesmo diante da resistência inicial.


📌 Passo a passo para criar o hábito da leitura com base na TCC:

1. Comece pequeno

Não prometa a si mesmo ler 1 livro por semana. Comece com metas realistas, como ler 5 páginas por dia ou 5 minutos por vez.
📖 O segredo é a constância, não a quantidade.

2. Associe a leitura a um gatilho

A TCC sugere criar rotinas com base em gatilhos ambientais.
Exemplo: ler sempre após o café da manhã, ou antes de dormir. Isso ajuda seu cérebro a associar o hábito a uma rotina já existente.

3. Reestruture pensamentos sabotadores

Se perceber pensamentos como “não estou rendendo”, pare e se pergunte: 👉 “Isso é 100% verdade ou estou sendo muito rígido comigo mesmo?”
👉 “O que posso fazer diferente hoje?”

Desafiar esses pensamentos automáticos é uma habilidade que pode ser treinada.

4. Reforce o comportamento com recompensas

Após cumprir a meta do dia, se elogie! Pequenos reforços positivos (como um elogio interno ou algo prazeroso) ajudam a fixar o hábito.
💡 “Consegui hoje! Estou criando um novo padrão.”

5. Escolha livros que façam sentido para você

Não leia o que está na moda se não te atrai. Escolha temas que te despertem curiosidade ou que combinem com seu momento de vida.

6. Seja flexível com você

Nem todos os dias serão perfeitos. O importante não é nunca falhar, mas retomar no dia seguinte sem culpa. A flexibilidade é parte fundamental da construção de hábitos saudáveis.


💬 Conclusão

Criar o hábito da leitura não é sobre “força de vontade”, mas sobre estratégia, consistência e autocompaixão.

A Terapia Cognitivo-Comportamental nos mostra que podemos sim desenvolver novos comportamentos — desde que saibamos identificar os pensamentos que nos travam e criar caminhos mais funcionais no nosso dia a dia.

📚 Ler pode ser um ato de autocuidado, conhecimento e prazer. E você pode tornar isso parte da sua rotina, começando aos poucos.

Se você sente dificuldade em manter hábitos ou quer aprender mais sobre estratégias da TCC, a psicoterapia pode ser uma grande aliada.

Vamos juntos?


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Como Criar o Hábito da Leitura

Psicoterapia que Transforma!

Descubra como mudar pensamentos, emoções e comportamentos

Você já se sentiu preso em um ciclo de pensamentos negativos, emoções intensas ou comportamentos que não fazem mais sentido — mas que continuam se repetindo?
Você não está sozinho.
A boa notícia? Isso pode mudar. E a psicoterapia é um dos caminhos mais eficazes para essa transformação.

🌿 O que é psicoterapia?

Psicoterapia é um espaço seguro, acolhedor e ético onde você pode falar, se escutar, se entender e se reconstruir. Com a ajuda de um psicólogo, você aprende a olhar para sua história com mais clareza e, principalmente, descobre novas formas de lidar com o que sente, pensa e faz.

É muito mais do que “conversar”:
É um processo estruturado que visa promover mudanças reais e sustentáveis na sua saúde mental e emocional.


🔄 Pensamentos, Emoções e Comportamentos: a tríade que impacta sua vida

A forma como pensamos, sentimos e agimos está profundamente conectada. Um pensamento negativo recorrente pode gerar ansiedade, tristeza, culpa — e levar a comportamentos que reforçam esse ciclo.

🔁 Exemplo:

“Eu nunca faço nada certo” → sensação de fracasso → evita novos desafios → reforça a ideia de incapacidade.

A psicoterapia ajuda a interromper esse ciclo, oferecendo novas perspectivas, ferramentas e estratégias para que você possa agir de forma mais consciente e saudável.


🧰 Como a psicoterapia pode te ajudar?

✅ Identificar padrões disfuncionais
✅ Desenvolver autoconhecimento e autoestima
✅ Aprender a regular emoções
✅ Melhorar seus relacionamentos
✅ Reduzir sintomas de ansiedade, depressão e estresse
✅ Tomar decisões com mais clareza e confiança

Abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Terapia Comportamental Dialética (DBT) são focadas justamente nesse tipo de mudança — concreta, prática e baseada em evidências científicas.


✨ Transformar não é mudar quem você é.

É se reconectar com o que faz sentido, com mais leveza e autenticidade.

A transformação não acontece da noite para o dia.
Mas começa no momento em que você decide se cuidar de verdade.

Se você sente que está pronto para dar esse passo, a psicoterapia pode ser o caminho para sair do piloto automático e viver com mais presença, saúde emocional e liberdade.

📍Estou aqui para te ajudar nesse processo. Vamos juntos?

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