O que é autoestima e por que ela é inegociável
Autoestima é a forma como você se percebe, se respeita e se valoriza.
Ela não depende apenas de elogios, aparência ou reconhecimento externo.
Pelo contrário, está relacionada ao quanto você consegue se escutar, se proteger e se manter fiel aos seus próprios valores.
Muitas pessoas acreditam que ter autoestima é se sentir bem o tempo todo. No entanto, ela se revela nas pequenas escolhas diárias.
Está em saber dizer não quando algo te machuca, em reconhecer o seu limite e em sustentar suas decisões com respeito a si mesmo.
Sua autoestima é o alicerce da sua saúde emocional.
Quando você a coloca em segundo plano para agradar, se calar ou se adaptar a situações que te ferem, o preço é sempre alto: exaustão, culpa e desconexão interna.
Por isso, cuidar da autoestima é uma necessidade, não um luxo.
Dizer não é um ato de amor próprio
Aprender a dizer não é um exercício de autenticidade.
É reconhecer que nem tudo o que pedem de você é possível, saudável ou justo.
Além disso, é compreender que o seu tempo, sua energia e sua tranquilidade são recursos limitados e preciosos.
Ao negar o que te sobrecarrega, você está dizendo sim para algo maior: o seu equilíbrio.
Dessa forma, dizer não não é rejeitar o outro, é afirmar o próprio valor.
Na terapia, especialmente na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), esse processo é trabalhado de forma consciente.
Durante o acompanhamento, o paciente aprende a identificar pensamentos automáticos que geram culpa ao se posicionar e, consequentemente, desenvolve estratégias para praticar a assertividade com empatia.
A relação entre limites e autoestima
Os limites emocionais são a forma mais prática de preservar a autoestima.
Quando você não sabe onde termina o seu espaço e começa o do outro, acaba se perdendo em relações desequilibradas, nas quais a entrega é constante, mas o retorno é escasso.
Estabelecer limites não é ser frio, egoísta ou distante.
Pelo contrário, é reconhecer o próprio valor e comunicar de forma clara o que é saudável para você.
Além disso, quanto mais consistentes são seus limites, mais sólida se torna sua autoestima.
A importância de se escolher
Muitas pessoas crescem acreditando que amar é se doar completamente, mesmo que isso custe o próprio bem-estar.
No entanto, amor sem respeito é desequilíbrio.
E respeito começa quando você se escolhe, mesmo que isso desagrade os outros.
Escolher a si mesmo é o início de toda mudança real.
Afinal, é o momento em que você entende que sua paz não é negociável, e que nenhum relacionamento, amizade ou trabalho deve custar a sua dignidade emocional.
Como a terapia pode ajudar
A psicoterapia é um espaço seguro para reconhecer os padrões que fragilizam sua autoestima.
Com base na TCC e na Terapia Comportamental Dialética (DBT), é possível aprender a:
- Identificar pensamentos que geram autocrítica ou dependência emocional.
- Reestruturar crenças sobre rejeição e merecimento.
- Desenvolver habilidades de comunicação assertiva.
- Construir relacionamentos baseados em respeito e reciprocidade.
Assim, a terapia não ensina a ser alguém diferente.
Ela ajuda você a voltar para si, a se reconhecer e a sustentar o seu próprio valor.
Um convite à reflexão
Onde você tem dito sim querendo dizer não?
Quantas vezes tem colocado as necessidades dos outros acima das suas?
Sua autoestima não é negociável.
E toda vez que você se escolhe, ela se fortalece um pouco mais.
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Valéria Noronha
Psicóloga | CRP
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
Formação em Terapia Comportamental Dialética (DBT) e Perdas e Luto
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Psicóloga em Especialista Psicoterapia e Terapia Cognitivo Comportamental.
