O que é o luto? E por que ele não se resume à morte?

Quando falamos em luto, é comum que a primeira imagem que venha à mente seja a perda de alguém querido. Mas o luto vai muito além disso. Ele é um processo emocional que ocorre diante de qualquer perda significativa: o fim de um relacionamento, a mudança brusca de rotina, a transição de fases da vida ou até mesmo a perda de uma versão idealizada de si mesma.

Sim, o luto também pode surgir quando você não é mais quem costumava ser — ou quem esperava se tornar.

Lutos que ninguém vê, mas que doem profundamente

Muitas pessoas sentem que estão “exagerando” por sofrerem por coisas que, socialmente, não são vistas como perdas legítimas. Mas na psicologia, chamamos isso de lutos não reconhecidos e eles são tão impactantes quanto os lutos visíveis.

Alguns exemplos:

  • Fim de ciclos importantes
  • Mudança de cidade ou carreira
  • Rompimentos afetivos
  • Perda de oportunidades, sonhos ou planos
  • Perda de saúde, vitalidade ou autonomia

Se você sentiu um vazio, uma tristeza persistente ou dificuldade em retomar sua rotina após uma dessas situações, isso também pode ser luto.

O que acontece dentro de nós durante o luto?

O luto é um processo e não um evento. Não tem prazo fixo, nem uma linha reta a ser seguida. Cada pessoa vive de um jeito.

Entretanto, é comum passar por fases como:

  • Negação
  • Raiva
  • Barganha
  • Tristeza profunda
  • Aceitação

Essas fases não seguem uma ordem exata e podem se repetir ou se misturar. Por isso, sentir-se “confuso” ou “fora do normal” é mais comum do que se imagina.

Como a psicoterapia pode ajudar no processo de luto

Lidar com perdas pode ser extremamente solitário, principalmente quando quem está ao redor não compreende a dor vivida. A psicoterapia oferece um espaço seguro para você:

  • Elaborar o que foi perdido
  • Validar seus sentimentos sem julgamento
  • Reconstruir significados
  • Aprender a integrar essa perda na sua história

Terapias como a Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Comportamental Dialética (DBT) ajudam a acolher a dor, dar nome ao que está sendo vivido e construir estratégias para seguir com mais leveza.

Você não precisa atravessar isso sozinha

Se você sente que está vivendo um luto — visível ou não — e precisa de um espaço para ser escutada com empatia e técnica, saiba que a psicoterapia pode ser o início de um novo caminho.

Agende uma sessão e comece a cuidar de você com o acolhimento que merece.

Entre em contato para saber mais sobre os atendimentos online.


Valéria Noronha
Psicóloga | CRP
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
Formação em Terapia Comportamental Dialética (DBT) e Perdas e Luto
📍Atendimentos online
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Com carinho, Psi.

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Psicóloga em Especialista Psicoterapia e Terapia Cognitivo Comportamental. Atende Online e em Porto Alegre/RS

Meus mortos voaram e continuam a voar como um beija-flor em volta de mim.

Meus mortos não descansam porque vivem no meu coração, dia após dia, segundo após segundo eles são o motor da minha vida.
Meus mortos não habitam túmulos ou nichos de nenhuma igreja, eles estão em sua cadeira habitual. Em seus abraços e olhares de amor, em suas receitas, em seus cheiros da terra que me fazem sentir muito perto dos meus ombros e do meu coração.

Meus mortos voaram e continuam a voar como um beija-flor em volta de mim, eles são meus anjos, meus protetores. Os alados que rejeitam as balas de intimidação do inimigo e as manifestações negativas que podem afetar meu coração.

Meus mortos são minha bússola, as estrelas do céu marcam as rotas e as direções a seguir.

Meus mortos têm a vida eterna e me pegam pela mão, olham para mim e me observam, acariciam meu espírito e motivam meu espírito de luta.
Meus mortos precisam da minha alegria para viver, porque com isso eu lhes dou vida, eu os mantenho vivos em meu ser.
É por isso que meus mortos são seres mais vivos do que muitos vivos e depende de mim que eles aproveitem esta vida que eles deixaram antes do chamado de nosso Senhor.

É por isso que eu não choro aos meus mortos, é por isso que a lágrima que escorre pelas minhas bochechas é a felicidade, porque meus mortos não saíram, eles estão em mim!
Minha vida, minhas emoções, minha realidade e minha transcendência, são deles. Meus mortos deixaram de existir para o resto da humanidade, mas vivem em mim e eu voo com eles nesta linda vida que Deus nos deu.

Hoje não visito tumbas, nem acendo velas. Hoje só revivo suas memórias e as abracei no café da manhã, e meu coração se alegra em compartilhar com elas minha primeira xícara de café, esse dia dos mortos que hoje vive em mim!”
Autor desconhecido

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Psicóloga Valéria Noronha

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